quinta-feira, 5 de novembro de 2015
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Exposição ARTE EM POESIA - Rosi Araujo Arte
A Artista ROSI ARAUJO, convida a todos e todas para sua nova exposição intitulada: ARTE em POESIA , que reuni várias obras, os visitantes poderão conferir seus quadros, telas, fotos, arte
sustentável, poemas, gravuras em nanquim, aquarela, acrílico e parte da coleção SER Tão enCANTADO.
A artista tem se dedicado às Artes visuais, Produção literária, Poemas, Educação e Meio Ambiente de maneira harmoniosa onde ambas as expressões se integram.
A artista tem se dedicado às Artes visuais, Produção literária, Poemas, Educação e Meio Ambiente de maneira harmoniosa onde ambas as expressões se integram.
Também haverá o lançamento do seu Livro Receita das Palavras, selecionando no concurso literário da ECA USP.
Entrada Gratuita
Contato e informações sobre a Exposição e vendas:
rosi@rosiaraujo.com
www.facebook.com/rosiaraujoarte Rosi Araujo Arte
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Exposição SERTão enCANTADO - Artista Rosi Araujo
Artista Rosi Araujo, criou a coleção "SERtão
enCANTADO " que inclui telas, pinturas, fotos, livros e poemas
inspiradas nas paisagens do sertão nordestino, para divulgar a importância da preservação ambiental do Bioma Caatinga e a resistência dos Povos Indígenas Nativos brasileiros que tem sua cultura e tradições integrados à natureza.
A Artista passou de
2014 a 2015 utilizando materiais reciclados para fazer 5 obras
desta exposição(molduras de espelho, fundo de gaveta, porta de armários, papel
sulfites e papelão)
O público vai poder conferir também um acervo
de arte e literatura indígena e o
lançando do livro da Artista “Receita das Palavras” cujo texto foi
selecionado num concurso de 2015 da ECA USP. Lançado pela Editora NELPA, trata-se de uma
obra poética que prioriza a educação, a alfabetização e a leitura. Exposições , Vendas, Contato e informações:
rosi@rosiaraujo.com
Rosi Araujo Arte www.facebook.com/rosiaraujoarte
Arte Sustentável- Material Reciclado |
Arte Sustentável- Material Reciclado |
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
EDUCAÇÃO INDÍGENA em poema
~~~ EDUCAÇÃO INDÍGENA ~~~
Um Poema que fala da Educação Escolar Indígena nas Aldeias e na cidade...como se processa cada uma e sua importância hoje.
Autora: Márcia Wayna Kambeba
Apoio: Rosi Araujo
A educação na aldeia indígena,
Começa desde a primeira idade,
Não segue os padrões de sala de aula,
É um aprender sem pressa na solidariedade.
Aprende que a agitação da formiga
E o canto do sapo, indica que a chuva vem aí,
Aprende a apreciar desde pequeno
Um bom peixe assado com vinho de açaí.
Aprende que na arte de pescar,
Só se pesca o que vai precisar,
E a calma é importante,
Para a flecha no peixe acertar.
Aprende com os mais velhos,
Nossa memória viva,
Que com os espíritos se deve conversar,
E deles a permissão receber para na mata entrar.
Aprende a dar valor ao que dela vem,
E a brincar nas águas do igarapé.
Aprende a curar com ervas da mata,
Como a gripe, que se cura com rapé.
Aprende que na culinária do povo Kambeba,
O Fani não se faz de qualquer maneira,
Essa comida leva peixe e macaxeira,
E é enrolado na folha de bananeira.
Aprende que na vida nada é fácil,
Que a luta terá que continuar,
Aprende o valor da sua identidade,
E que a educação vem do seio familiar.
Mas é preciso ir para o banco de uma escola,
E sair da aldeia é uma forma de buscar,
Conviver com outra cultura,
Sem esquecer sua Uka, o seu lugar.
A Universidade na vida do indígena,
É um direito, e já é algo bem notório,
O conhecimento do “branco” é importante,
Para que a palavra seja a arma na defesa do território.
Mas nossa luta não é só pela terra,
Lutamos pelo respeito a nossa nação,
Sem preconceito e discriminação
Viveremos, por muitas luas, entrelaçando as mãos.
Sendo sempre Kambeba, sendo parente, sendo irmão.
DE: Márcia Wayna Kambeba
Sou Mestra em Geografia, professora de Magistério Indígena, escritora, cantora, compositora e poeta, indígena da etnia Omágua/Kambeba do Estado do Amazonas, pesquisadora de povos indígenas e seus Territórios e Identidades em um processo de ressignificação da etnia. Escrevo poemas indígenas relacionados a vivência, território e identidade do povo indígena Omágua/Kambeba e dos povos indígenas em geral. Pelo fato de me afirmar indígena e viver na cidade foi que decidi escrever um livro de poemas intitulado Ay kakyri Tama - Eu moro na cidade, onde escrevo sobre assuntos voltados para nós indígenas que vivemos na cidade e lutamos por nosso respeito e afirmação junto aos que vivem nas aldeias.
Gosto de escrever assuntos voltados para a questão ambiental, envolvendo a Geografia e os povos indígenas. Também busco registrar a vivência dos povos indigenas aldeados ou na cidade através da fotografia que também é um meio de divulgação, além de ser algo que faço com carinho e prazer. Fotografo paisagens e busco apresentar uma relação com a natureza, com a Geografia.
Convido você para conhecer os povos indígenas através dos meus textos poéticos. Márcia Kambeba
CONTATOS : FANPAGE https://www.facebook.com/pages/Marcia-Wayna-Kambeba/1698566047033185
marciacambeba@gmail.com
https://www.facebook.com/marcia.vieiradasilva1
Um Poema que fala da Educação Escolar Indígena nas Aldeias e na cidade...como se processa cada uma e sua importância hoje.
Autora: Márcia Wayna Kambeba
Apoio: Rosi Araujo
A educação na aldeia indígena,
Começa desde a primeira idade,
Não segue os padrões de sala de aula,
É um aprender sem pressa na solidariedade.
Aprende que a agitação da formiga
E o canto do sapo, indica que a chuva vem aí,
Aprende a apreciar desde pequeno
Um bom peixe assado com vinho de açaí.
Aprende que na arte de pescar,
Só se pesca o que vai precisar,
E a calma é importante,
Para a flecha no peixe acertar.
Aprende com os mais velhos,
Nossa memória viva,
Que com os espíritos se deve conversar,
E deles a permissão receber para na mata entrar.
Aprende a dar valor ao que dela vem,
E a brincar nas águas do igarapé.
Aprende a curar com ervas da mata,
Como a gripe, que se cura com rapé.
Aprende que na culinária do povo Kambeba,
O Fani não se faz de qualquer maneira,
Essa comida leva peixe e macaxeira,
E é enrolado na folha de bananeira.
Aprende que na vida nada é fácil,
Que a luta terá que continuar,
Aprende o valor da sua identidade,
E que a educação vem do seio familiar.
Mas é preciso ir para o banco de uma escola,
E sair da aldeia é uma forma de buscar,
Conviver com outra cultura,
Sem esquecer sua Uka, o seu lugar.
A Universidade na vida do indígena,
É um direito, e já é algo bem notório,
O conhecimento do “branco” é importante,
Para que a palavra seja a arma na defesa do território.
Mas nossa luta não é só pela terra,
Lutamos pelo respeito a nossa nação,
Sem preconceito e discriminação
Viveremos, por muitas luas, entrelaçando as mãos.
Sendo sempre Kambeba, sendo parente, sendo irmão.
Marcia Kambeba |
Sou Mestra em Geografia, professora de Magistério Indígena, escritora, cantora, compositora e poeta, indígena da etnia Omágua/Kambeba do Estado do Amazonas, pesquisadora de povos indígenas e seus Territórios e Identidades em um processo de ressignificação da etnia. Escrevo poemas indígenas relacionados a vivência, território e identidade do povo indígena Omágua/Kambeba e dos povos indígenas em geral. Pelo fato de me afirmar indígena e viver na cidade foi que decidi escrever um livro de poemas intitulado Ay kakyri Tama - Eu moro na cidade, onde escrevo sobre assuntos voltados para nós indígenas que vivemos na cidade e lutamos por nosso respeito e afirmação junto aos que vivem nas aldeias.
Gosto de escrever assuntos voltados para a questão ambiental, envolvendo a Geografia e os povos indígenas. Também busco registrar a vivência dos povos indigenas aldeados ou na cidade através da fotografia que também é um meio de divulgação, além de ser algo que faço com carinho e prazer. Fotografo paisagens e busco apresentar uma relação com a natureza, com a Geografia.
Convido você para conhecer os povos indígenas através dos meus textos poéticos. Márcia Kambeba
CONTATOS : FANPAGE https://www.facebook.com/pages/Marcia-Wayna-Kambeba/1698566047033185
marciacambeba@gmail.com
https://www.facebook.com/marcia.vieiradasilva1
Meio Ambiente e Nutrição na Cultura Indígena
Meio Ambiente e Nutrição na Cultura Indígena
Texto da indígena We'e'ena Tikuna
Apoio: Rosi Araújo
Antigamente nós indígenas tínhamos uma alimentação saudável na qual comíamos somente na hora em que tínhamos vontade de se alimentar. Nossa alimentação era á base de alimentos da terra, do ar, das águas dos rios, lagos e do mar, que incluía: frutas, legumes, castanhas, ervas, raízes, peixes, tartarugas, caranguejos e até insetos como tanajuras, formigas e larvas de madeiras podres, ricas em vitaminas e sais minerais. Carne de animais viventes na selva e pássaros, desde que sendo fêmeas não estivesse prenha (grávida), sendo tudo á seu tempo de captura e colheita, tirando os frutos somente dentro do seu tempo de maturação (sazão) época em que os pássaros e animais também iniciavam sua colheita para alimentação.
Atualmente com o crescimento e a aproximação das grandes cidades que cada ano invadem as nossas aldeias levando acesso a tecnologia e o programa de inclusão social, as comunidades indígenas atualmente vêm se alimentando com os produtos industrializados á base de corantes e conservas, gerando a uma má alimentação das crianças indígenas e adultos, gerando obesidades e doenças que a cada ano levam a morte dos indígenas aldeados.
Na maioria das comunidades indígenas a alimentação é algo feito em conjunto envolvendo todos da comunidade, porem com papéis e atividades separadas dentre o que faz os homens e as mulheres, porque na cultura indígena todos que se alimentam devem trabalhar de forma coletiva na obtenção dos alimentos, mesmo que a participação seja de forma direta ou indireta, resultando numa boa harmonia com os demais. No entanto cabe aos homens as atividades de caça, pesca, de guerra, a construção das ocas e a derrubada do mato para a criação da roça. Cabem às mulheres as tarefas relacionadas ao preparo dos alimentos, ao cuidado com as crianças e parte da atividade na roça como a colheita. Na cultura indígena as atividades feitas por cada um dos gêneros (feminino ou masculino) se completam, pois juntas garantem a qualidade de vida de toda a comunidade. O pajé é sempre o mais velho. Ele é o curandeiro, e não feiticeiro, é dedicado aos conselhos e rezas, abençoando a caçada e a colheita, garantindo assim a espiritualidade e irmandade fraternal dos membros da comunidade. Por tradição a comunidade sempre separa algo para levar até a maloca do pajé para que ele possa se alimentar de igual para igual e isso forma um conjunto de respeito e ordem na organização.
Na verdade os povos indígenas não possuem religião e sim espiritualidade. Na cultura indígena brasileira algumas etnias sempre antes de irem caçar, pescar ou plantar, pedem autorização para os espíritos da floresta e da terra oferecendo cânticos e danças de gratidão ou mesmo pedindo que liberem uma boa caça, bom plantio e uma boa produção da alimentação. Nas aldeias geralmente a alimentação é sempre oferecidas primeiro para as crianças e os mais velhos; e depois é divido em geral para todos. Na espiritualidade indígena o criador oferece os frutos, os peixes, e a caça no tempo certo em que o nosso organismo precisa receber aquelas vitaminas.
É grande a contribuição da nossa cultura indígena no cardápio brasileiro, como: mandioca, inhame, batata doce. Nos temperos, o urucu, cheiro verde, coentro, pimenta e dezenas de frutas de nomes indígenas originárias do nosso Brasil, como: abacaxi, cajá, jaca, açaí, guaraná, cupuaçu, ingá, e outras. A cultura indígena não usa agrotóxicos em suas plantações, e usa apenas adubos naturais á base de cinzas, folhas e esterco animal, alem dos alimentos fornecidos pela fauna e flora que são recursos de sobrevivência que a própria natureza nos trás. Por isso a terra é muito importante para os povos indígenas que entende que a terra não é dos homens, mas o homem é parte da terra. A terra apenas nos empresta seus nutrientes, a água, os minerais, o cálcio, ferro, alumínio, mas ao morrermos devolveremos tudo á terra. Dela nada levaremos!
É de grande importância para nós a preservação do meio ambiente porque daí que tiramos o nosso sustento e a sobrevivência do dia a dia. Na cultura indígena não geramos resíduos sólidos "lixo"; somente o orgânico como restos de frutas, cascas, e nossas necessidades fisiológicas num processo de disseminação natural sem degradar o meio ambiente, mantendo os nossos rios limpos e sem poluição, sempre produzindo uma boa alimentação nutricional e saudável.
Infelizmente a cada ano vem diminuindo a preservação do meio ambiente por causa do conforto e o chamado "progresso", prejudicando também a alimentação dos povos indígenas que antes sobrevivam da flora, pesca e caça. Hoje os comércios das cidades vendem alimentos industrializados, cheios de gorduras, artificiais e com agrotóxicos, prejudicando as crianças da cidade e também nossas crianças indígenas.
A Índia Tikuna We’e’ena Miguel, que na língua indígena Tikuna significa “onça nadando para o outro lado do rio”, nasceu na Aldeia Tikuna de Umariaçu, município de Tabatinga no do Amazonas, é a Presidente Nacional das Mulheres Indígenas do Brasil eleita pela LIBRA-Liga das Mulheres Eleitoras do Brasil, é Cantora e formada em Artes Plástica pelo IDC- Instituto Dirson Costa de Arte e Cultura do Amazonas. Hoje, 12 de suas obras compõem o acervo de exposição permanente no Museu Histórico de Manaus-Amazonas.
Faz o 3º ano de Nutrição na FACULDADE UNIABC- ANHANGUERA, é membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, da Academia Brasileira de Arte e Cultura, atualmente vem realizando shows e palestras sobre a cultura indígena em fóruns, universidades, teatros e TVs é uma ativista indígena.
“Um grande erro no Brasil é achar que uma índia de sucesso internacional, formada e morando em um castelo não é mais índia”.
https://www.facebook.com/IndiaTikunaWeeenaMiguel
ttp://www.indiatikunaweeenamiguel.blogspot.com
Email: weenamiguel@hotmail.com
INSTA GRAM: @weena_india_tikuna
Texto da indígena We'e'ena Tikuna
Apoio: Rosi Araújo
Weena Tikuna Miguel |
Atualmente com o crescimento e a aproximação das grandes cidades que cada ano invadem as nossas aldeias levando acesso a tecnologia e o programa de inclusão social, as comunidades indígenas atualmente vêm se alimentando com os produtos industrializados á base de corantes e conservas, gerando a uma má alimentação das crianças indígenas e adultos, gerando obesidades e doenças que a cada ano levam a morte dos indígenas aldeados.
Na maioria das comunidades indígenas a alimentação é algo feito em conjunto envolvendo todos da comunidade, porem com papéis e atividades separadas dentre o que faz os homens e as mulheres, porque na cultura indígena todos que se alimentam devem trabalhar de forma coletiva na obtenção dos alimentos, mesmo que a participação seja de forma direta ou indireta, resultando numa boa harmonia com os demais. No entanto cabe aos homens as atividades de caça, pesca, de guerra, a construção das ocas e a derrubada do mato para a criação da roça. Cabem às mulheres as tarefas relacionadas ao preparo dos alimentos, ao cuidado com as crianças e parte da atividade na roça como a colheita. Na cultura indígena as atividades feitas por cada um dos gêneros (feminino ou masculino) se completam, pois juntas garantem a qualidade de vida de toda a comunidade. O pajé é sempre o mais velho. Ele é o curandeiro, e não feiticeiro, é dedicado aos conselhos e rezas, abençoando a caçada e a colheita, garantindo assim a espiritualidade e irmandade fraternal dos membros da comunidade. Por tradição a comunidade sempre separa algo para levar até a maloca do pajé para que ele possa se alimentar de igual para igual e isso forma um conjunto de respeito e ordem na organização.
Na verdade os povos indígenas não possuem religião e sim espiritualidade. Na cultura indígena brasileira algumas etnias sempre antes de irem caçar, pescar ou plantar, pedem autorização para os espíritos da floresta e da terra oferecendo cânticos e danças de gratidão ou mesmo pedindo que liberem uma boa caça, bom plantio e uma boa produção da alimentação. Nas aldeias geralmente a alimentação é sempre oferecidas primeiro para as crianças e os mais velhos; e depois é divido em geral para todos. Na espiritualidade indígena o criador oferece os frutos, os peixes, e a caça no tempo certo em que o nosso organismo precisa receber aquelas vitaminas.
É grande a contribuição da nossa cultura indígena no cardápio brasileiro, como: mandioca, inhame, batata doce. Nos temperos, o urucu, cheiro verde, coentro, pimenta e dezenas de frutas de nomes indígenas originárias do nosso Brasil, como: abacaxi, cajá, jaca, açaí, guaraná, cupuaçu, ingá, e outras. A cultura indígena não usa agrotóxicos em suas plantações, e usa apenas adubos naturais á base de cinzas, folhas e esterco animal, alem dos alimentos fornecidos pela fauna e flora que são recursos de sobrevivência que a própria natureza nos trás. Por isso a terra é muito importante para os povos indígenas que entende que a terra não é dos homens, mas o homem é parte da terra. A terra apenas nos empresta seus nutrientes, a água, os minerais, o cálcio, ferro, alumínio, mas ao morrermos devolveremos tudo á terra. Dela nada levaremos!
É de grande importância para nós a preservação do meio ambiente porque daí que tiramos o nosso sustento e a sobrevivência do dia a dia. Na cultura indígena não geramos resíduos sólidos "lixo"; somente o orgânico como restos de frutas, cascas, e nossas necessidades fisiológicas num processo de disseminação natural sem degradar o meio ambiente, mantendo os nossos rios limpos e sem poluição, sempre produzindo uma boa alimentação nutricional e saudável.
Infelizmente a cada ano vem diminuindo a preservação do meio ambiente por causa do conforto e o chamado "progresso", prejudicando também a alimentação dos povos indígenas que antes sobrevivam da flora, pesca e caça. Hoje os comércios das cidades vendem alimentos industrializados, cheios de gorduras, artificiais e com agrotóxicos, prejudicando as crianças da cidade e também nossas crianças indígenas.
A Índia Tikuna We’e’ena Miguel, que na língua indígena Tikuna significa “onça nadando para o outro lado do rio”, nasceu na Aldeia Tikuna de Umariaçu, município de Tabatinga no do Amazonas, é a Presidente Nacional das Mulheres Indígenas do Brasil eleita pela LIBRA-Liga das Mulheres Eleitoras do Brasil, é Cantora e formada em Artes Plástica pelo IDC- Instituto Dirson Costa de Arte e Cultura do Amazonas. Hoje, 12 de suas obras compõem o acervo de exposição permanente no Museu Histórico de Manaus-Amazonas.
Faz o 3º ano de Nutrição na FACULDADE UNIABC- ANHANGUERA, é membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, da Academia Brasileira de Arte e Cultura, atualmente vem realizando shows e palestras sobre a cultura indígena em fóruns, universidades, teatros e TVs é uma ativista indígena.
“Um grande erro no Brasil é achar que uma índia de sucesso internacional, formada e morando em um castelo não é mais índia”.
https://www.facebook.com/IndiaTikunaWeeenaMiguel
ttp://www.indiatikunaweeenamiguel.blogspot.com
Email: weenamiguel@hotmail.com
INSTA GRAM: @weena_india_tikuna
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Rosi Araujo - Exposição no IAG USP
Estou participando da 20ª Semana de Arte e Cultura do IAG USP
Com meus Quadros da coleção " SER TÃo enCANTADO" e meu livro RECEITA DAS PALAVRAS, poemas e fotos da coleção.
Sua mostra “SER TÃO enCANTADO” inclui pinturas em telas com paisagens do Sertão, fotos e poemas para divulgar a consciência ecológica e a importância da preservação do semiárido brasileiro.
De 21/09 a 02/10/2015
Mais informações http://www.iag.usp.br/20%C2%AA-semana-de-arte-e-cultura
www.facebook.com/rosiaraujoarte
IAG USP |
Rosi Araujo - Exposição de Arte e Livro Receita das Palavras
~~~~~~~~~~~~~~CONVITE~~~~~~~~~~~~~~
Olá amigos !!
Visitem minha exposição "SER tão enCANTADO" e conheçam meu Livro "Receita das Palavras" até dia 05/10, no Centro Cultural Mestre Assis- Embu das Artes - SP- Brasil
mais informações www.facebook.com/rosiaraujoarte
Olá amigos !!
Visitem minha exposição "SER tão enCANTADO" e conheçam meu Livro "Receita das Palavras" até dia 05/10, no Centro Cultural Mestre Assis- Embu das Artes - SP- Brasil
mais informações www.facebook.com/rosiaraujoarte
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
LIVRO RECEITA DAS PALAVRAS
LIVRO: RECEITA DAS PALAVRAS
Rosi Araujo, artista de cotia, tem se dedicado às Artes visuais, Produção literária, Poemas, Educação e Meio Ambiente de maneira harmoniosa onde ambas as expressões se integram.
Seu
livro “ Receita das Palavras” foi selecionado num concurso
literário para integrar a décima edição da revista Originais Reprovados
2015 da ECA USP- Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São
Paulo.
"Receita das Palavras" está sendo lançado pelo
Editora NELPA, trata-se de uma obra poética que prioriza a educação, a
alfabetização e a leitura.
Vem contribuir de forma lúdica, didática com conteúdo da língua portuguesas e do programa da gramática, para que se tenha contato com a cultura da criação de artes literárias e suas variações.
As ilustrações formam a animação de cada passagem deste poema, contribuindo com o contexto artístico da proposta.
Tem a personagem PALAVRA, uma garotinha que convida os leitores para desenhar, pintar e escrever, ajudando a completar o livro.
Vendas e contatos
www.facebook.com/rosiaraujoarte
www.facebook.com/palavra Fanpage do Livro
rosi@rosiaraujo.com
Vem contribuir de forma lúdica, didática com conteúdo da língua portuguesas e do programa da gramática, para que se tenha contato com a cultura da criação de artes literárias e suas variações.
As ilustrações formam a animação de cada passagem deste poema, contribuindo com o contexto artístico da proposta.
Tem a personagem PALAVRA, uma garotinha que convida os leitores para desenhar, pintar e escrever, ajudando a completar o livro.
Vendas e contatos
www.facebook.com/rosiaraujoarte
www.facebook.com/palavra Fanpage do Livro
rosi@rosiaraujo.com
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Artista Rosi Araujo - Exposição " SER TÃO enCANTADO '"
Rosi Araujo artista de cotia, convida todos para
visitarem sua exposição no centro Cultural Mestre Assis.
A mostra “SER TÃO enCANTADO” inclui paisagens do Sertão e poemas para
divulgar a consciência ecológica e a importância da preservação do semiárido
brasileiro, todos os quadros usam molduras reutilizadas para uma prática de
arte sustentável.Na ocasião acontecerá o lançamento do seu livro “ Receita das Palavras” cujo texto foi selecionado num concurso literário para integrar a décima edição da revista Originais Reprovados 2015 da ECA USP- Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
A mostra ficará aberta de 18/09 a 05/10 Largo 21 de abril centro Embu das Artes tel: 011-4781-4462 todos os dias a partir das 09h.
O Livro Receita das Palavras, trata-se de uma obra poética que prioriza a educação, a alfabetização e a leitura. O poema Receita das palavras foi feito em Cotia, por uma artista moradora de Cotia, e já foi publicado nos jornais Gazeta de Cotia e Caucaia em Destaque.
Dia 21/09 Eu e Weena Tikuna Miguel Vamos expor na 9ª PRIMAVERA DOS MUSEUS
TEMA: MUSEUS E MEMÓRIAS INDÍGENAS
Realização: Ministério da Cultura (MinC)/Governo Federal, Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), Sistema Brasileiro de Museus (SBM), Secretaria de Cultura e Turismo (SECULT), Prefeitura da Estância Turística de Ribeirão Pires e Castelo de Robson Miguel.
Rua do Castelo, 310 - Quarta Divisão - Ribeirão Pires, SP
Rosi Araujo, encontrou nas artes uma maneira de expressar sua percepção do mundo. Tem se dedicado a Arte, Produção literária, Educação e Meio Ambiente de maneira harmoniosa onde ambas as expressões se integram.
Formação:
Geociências e Educação Ambiental (IGc USP)
Gestão Ambiental – ETEC jundiaí
Para mais informações: www.facebook.com/rosiaraujoarte
Ou pelo e-mail rosi@rosiaraujo.com
terça-feira, 30 de junho de 2015
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ARTE: DESAFIOS E CONQUISTAS
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ARTE: DESAFIOS E CONQUISTAS NA FORMAÇÃO FORMAL E NÃO FORMAL.
Paulo Diaz Rocha[1]
Se mostra pertinente conceituar
esta área de reflexão e ação em Educação Ambiental e problematizar suas
práticas atuais, indicando sua função social e seus potenciais perante a
questão ambiental. Procura-se portanto refletir sobre a aproximação entre estes
três campos. A problemática é da dificuldade e ao mesmo tempo o potencial, por
meio das artes, de sensibilizar e envolver diversos tipos de público.
Paulo Diaz Rocha |
O que se
pretende é contribuir para a mudança de hábitos, visando uma participação
criativa, a princípio despretensiosa, mas inteligente e provocativa perante o
consumo, uso, descarte etc. Portanto, a Arte Educação Ambiental – AEA,
como tenho denominado este campo de reflexão-ação, é vista aqui como o trabalho
lúdico e também engajado, usado em função de sua utilidade pedagógica e tendo
como objetivo final uma alteração radical do modus vivendi atual e a
consequente proteção ambiental. Assim, ela serve para estimular a criatividade,
mas não como fim em si mesma (arte pela arte) e sim política, militante,
ideológica. Creio que ela tenha um papel direcionado para o comprometimento do
artista e sua responsabilidade como cidadão planetário. “Artista” no
sentido de toda e qualquer pessoa criativa; como todo indivíduo dedicado ao seu
desenvolvimento mental, imaginativo e altruísta. E, mesmo que não tenha um
amplo e refinado desenvolvimento estético, procura sensibilizar-se e a outrem
através de seu potencial de expressão. Deste modo, aponto restrições, embora
pertinente em certas ocasiões, quanto ao uso, posso dizer, ingênuo da AEA
apenas como passatempo ou recreação e ainda reprodutor desta sociedade, uma vez
que não esteja conectada diretamente com um projeto maior de alteração do
paradigma insustentável da sociedade atual. Pode-se dizer que, embora não
exista uma real avaliação da estratégia de ação através da Arte Educação, os educadores,
ambientais ou não, têm reunido muitas experiências na busca pela construção de
uma sociedade planetária sustentável. E diversas pesquisas no país e no mundo
(M. de L. M. PEREIRA, J. F. DUARTE JR, H. GARDNER, J. HUIZINGA, M. RIBON e R.
SHUSTERMAN) têm indicado a ludicidade
e a criatividade como fundamentais
como fator de sensibilização e de envolvimento cidadão.
Oficina de Arte Educação durante a RIO + 20 |
A partir de jogos,
dinâmicas, oficinas, cursos e aulas, há maior participação por meio delas, apontando
para um crescente movimento das artes promotoras da cidadania crítica e de
intervenção local, de rua, visando à sustentabilidade. Assim, creio que as
ações relacionadas à Arte Educação são de vital importância para incrementar a
participação individual e coletiva direcionada à sustentabilidade. Portanto, a
AEA pode ser vista como uma ferramenta de promoção de reflexões e ações e tem
se constituído como componente imprescindível para uma maior presença da
questão ambiental em diversas atmosferas, tanto formais quanto não formais.
A arte não é um elemento vital,
mas um elemento da vida.
Mario de Andrade
[1]
Biólogo, educador do
Programa Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP da USP.
Contato: pdiaz@usp.br
Biólogo (USU) e mestre em botânica (Unesp) e doutor pela UFRRJ. Possui experiência em educação ambiental e agricultura biodinâmica. Fundador do “Instituto de Estudos da Complexidade e da Intrépida Trupe”; participou do projeto “Saúde e Alegria em Santarém – PA”; coordenou a equipe do “Programa Protetores da Vida na Baía de Guanabara - RJ”; atuou como arte educador ambiental no “Programa Aprendiz Comgás – SP”. Atualmente trabalha como educador ambiental do Programa USP Recicla e organiza a coleta seletiva no campus da capital.
Terras Indígenas em São Paulo representam Preservação Ambiental
Cerca de 800 índios da etnia Guarani Mbya vivem no bairro do Jaraguá, em São Paulo em três aldeias: Tekoa Pyau e Tekoa Ytu (em área urbanizada) e Tekoa Itakupe (em área não urbanizada). Até agora, o processo de demarcação só está completo na aldeia Ytu, cuja área é muito pequena: 1,7 hectare (menor que dois campos de futebol).
Porém, essa realidade está começando a mudar. Em 29 de maio, o Ministério da Justiça assinou a portaria declaratória da Terra Indígena Jaraguá. Isso quer dizer que o governo reconheceu oficialmente o estudo feito pela Funai que considera 532 hectares da região como terras tradicionais dos guarani. Para que seja concluído o processo de demarcação desses 532 hectares é necessário agora que a presidenta Dilma Roussef assine a homologação do processo.
A assinatura da portaria declaratória é uma vitória para os guarani que vêm resistindo contra particulares que se dizem donos das terras onde estão as aldeias Pyau e Itakupe. No caso da aldeia Itakupe, a Justiça Federal de São Paulo chegou a conceder liminar de reintegração de posse ao ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Antonio Tito Costa, que se diz dono de 72 hectares que fazem parte da Terra Indígena Jaraguá.
Além de se referir aos guarani de maneira preconceituosa em entrevistas concedidas à imprensa, Tito Costa também declarou que tinha a intenção de plantar eucaliptos no local e fazer uma olaria nessa área que é um dos poucos espaços remanescentes de Mata Atlântica na cidade de São Paulo. Para pedir o fim dessa ação judicial, os guarani fizeram um Ato público no dia 18 de junho. Mais de 300 guarani e apoiadores da causa fecharam a Avenida Paulista e a Consolação.
O que representa Itakupe
Em Itakupe, os guarani têm agua limpa e em abundância vinda de inúmeras nascentes do córrego Manguinhos e do Ribeirão São Miguel. É nesse espaço também, onde ainda não chegaram sinais do “progresso” como asfalto e luz elétrica que os guarani têm plantação de subsistência de alimentos tradicionais de sua alimentação como milho, batata doce e cana.
O cacique de Itakupe, Ari Augusto Martins sonha em transformar Itakupe em uma aldeia modelo. Agora, com a assinatura da portaria declaratória, ele está mais perto de realizar seu projeto, que inclui construção de habitações tradicionais e ensino das tradições guarani para as crianças da aldeia.
A demarcação da Terra Indígena Jaraguá protege as aldeias que hoje são ameaçadas por interesses de particulares (Pyau e Itakupe) e também representa um avanço na preservação ambiental, beneficiando toda a cidade. Isso porque o modo de vida índigena é de profundo respeito e convivência com a natureza, sem destruí-la. Ao contrário do senhor Tito Costa, os guarani não pretendem plantar eucaliptos em Itakupe, mas sim árvores de espécies nativas, ajudando na reflorestação das áreas que já foram afetadas pela ação do homem. Da mesma forma, querem conviver e preservar as espécies animais que habitam ali. Em Itakupe há inúmeras espécies de pássaros, incluindo tucanos , garças e pica paus, além de macacos e saguis, etc.
Agora é Tendonde
Durante o Ato do dia 18 na Avnida Paulista os guarani também chamaram a atenção para a causa de outra Terra Indígena que aguarda portaria declaratória do ministro Cardozo. É a Terra Indígena de Tenonde Porã, que abriga quatro aldeias no extremo sul de São Paulo, próximo à represa Billings. Duas delas ficam em Parelheiros (Aldeia Barragem e Aldeia Krukutu), uma está próxima ao distrito de Marsilac (Tekoa Kalipety) e a quarta localiza-se em São Bernardo do Campo (Aldeia Guyrapaju). As duas primeiras foram reconhecidas na década de 1980 com 26 hectares cada uma. Atualmente com uma população de cerca de 1.400 pessoas distribuídas entre as quatro aldeias, as áreas reconhecidas na década de 1980 tem uma densidade populacional crítica de 26 pessoas por hectare, o que também é causa da maioria dos problemas pelas quais enfrentam os Guarani.
Segundo a Comissão Yvyrupa, organização dos guarani, “após a reivindicação das lideranças, iniciou-se em 2002 um estudo para a correção desses limites, de acordo com os parâmetros constitucionais. Dez anos depois, em 19 de abril de 2012, a Funai aprovou e publicou no Diário Oficial da União (Portaria FUNAI/PRES No 123) os resultados dos estudos técnicos que reconhecem cerca de 15.969 hectares como compondo os limites constitucionais da Terra Indígena Tenondé Porã, que abrange essas três aldeias da região sul. O processo agora também está nas mãos do Ministro da Justiça, de quem os Guarani reivindicam a publicação imediata da Portaria Declaratória da TI Tenondé Porã”. Assim como no Jaraguá, demarcar como guarani as terras de Tenonde Porã é importantíssimo não só para a preservação da cultura e do modo de vida tradicional desse povo, como também para garantir a preservação dessa enorme área remanescente da Mata Atlântica que já é alvo de interesse de exploração de suas riquezas naturais.
Adriana Carvalho
Jornalista Adriana Carvalho contato drica.carvalho@gmail.com
Apoio: Adham Z. Nahualli
Nomes indígenas dos lugares: conhecer e cuidar
Lembrar dos nomes: conhecer e
cuidar
Renato Fonseca (Educador e membro do grupo LEETRA)
A
Rodovia Régis Bittencourt, que faz parte de uma das principais estradas do
nosso país, a BR 116, está rodeada por muitos histórias, ocorridas antes e ao
longo de sua existência. Nesta coluna, propomos a você que, ao lembrarmos os
sentidos dos nomes de lugares, podemos conhecer e cuidar melhor dos lugares em
que vivemos. Quem nunca ouviu a professora, a mãe ou a avó cantar aquela
música: "Corre cotia na casa da tia, corre cipó na casa da avó
(...)?" Todo mundo aprendeu a cantar essa música antes mesmo de aprender a
ler! Ela é um elemento da nossa cultura oral, ou seja, aquela que foi passada
por gerações e gerações através da memória das pessoas. Quem nunca se perguntou
o quê essa música quer dizer? De onde veio essa letra?
Ora,
ao que tudo indica, a letra dessa cantiga de roda tem origem aqui mesmo no sul
do Estado de São Paulo e pode nos dar pistas de como se configurava o espaço da
região. Vejam como a partir de uma simples música infantil podemos extrair um
conhecimento ancestral e antigo sobre o espaço em que vivemos. Cotia e Cipó são
nomes indígenas que aparecem na cantiga, e são também nomes de cidades que hoje
existem em São Paulo. Uma delas em nossa região, a cidade de Cipó-Guaçú.
Para saber mais:
http://www.diversidadesemespiral.pro.br/
http://www.leetra.ufscar.br/cakephp/pages/index
Antônio Neto (Linguista Pela USP, membro do
grupo LEETRA)
Lucas Ciola (Linguista Pela USPe Educador
ambiental, co-autor do livro “Horta escolar”)Renato Fonseca (Educador e membro do grupo LEETRA)
Quando os indígenas que viviam em
São Paulo (isso muito antes de qualquer europeu sonhar com a América) saiam do
lugar que eles chamavam de Piratininga
em direção a um outro lugar chamado de Sorocaba, eles se utilizavam de
um caminho que eles denominaram de Acuti, porque ali havia muitas cotias, que
são roedores parecidos com a capivara. Do lado oposto, havia um outro caminho, e esse
sim nos interessa, chamado caminho do cipó.
Vinda do tupi antigo, Piratininga
significa rio dos peixes secos. De pirá -
peixe + tining/a + -a - seco: peixes secos. Foi o antigo nome de São
Paulo. (Imagem extraída do Dicionário ilustrado tupi-guarani)
Cipó é, na verdade, o nome de um rio
que existe ainda hoje em nossa região. Ele é afluente de um outro rio muito
importante, chamado Embu-Guaçu. O nome cipó se refere a uma planta trepadeira muito comum nas matas brasileiras.
Os indígenas davam nomes para os lugares observando os detalhes e
características regionais. Os cipós, por exemplos, exercem papel fundamental no
Meio Ambiente, pois permitem a locomoção de alguns animais, como espécies de
macacos e preguiças, além de terem flores que oferecem pólen e néctar a algumas
aves, morcegos, etc. O nome da cidade, Cipó-guaçú, contém outro elemento vindo
de uma língua indígena, que penetrou em muitas palavras do português. Guaçú, ou
somente “açu”, significa que algo tem tamanho grande. Daí podemos entender que
devia haver grandes cipós que, provavelmente, estavam nas margens do rio Cipó.
sagui-de-tufos-pretos, mico-estrela (Callithrix
penicillata)é uma espécie típica de macaco que anda pelos cipós da Mata
Atlântica
Por
isso, conhecer o significado desses nomes usados pelos nossos antepassados é
muito importante para conhecer a história originária dos nossos bairros,
cidades, assim como do nosso país e, principalmente, para entender porque
devemos cuidar dos nossos espaços. Agora que você já sabe o que significa guaçu, ficou mais fácil de saber o que
significa Embu-guaçu, certo? Ainda não? Então aguarde nossa próxima coluna para
saber mais sobre o nome desse outro município!Para saber mais:
http://www.diversidadesemespiral.pro.br/
http://www.leetra.ufscar.br/cakephp/pages/index
Dicionário
de Tupi Antigo - A língua indígena clássica do Brasil. 1. ed. São Paulo: Editora Global, 2013
quinta-feira, 21 de maio de 2015
1ª Semana do Meio Ambiente no IGc USP
1ª Semana do Meio Ambiente no Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo.
De 01 a 03/06/2015
Este projeto tem como intuito discutir sobre o meio ambiente, sustentabilidade e educação ambiental de uma forma mais intensa e periódica dentro da USP.
A chamada do evento é "Crise socioambiental: Quais são as perspectivas para o futuro?".
De 01 a 03/06/2015
Este projeto tem como intuito discutir sobre o meio ambiente, sustentabilidade e educação ambiental de uma forma mais intensa e periódica dentro da USP.
A chamada do evento é "Crise socioambiental: Quais são as perspectivas para o futuro?".
Com palestras, exibições de filmes, mesas redondas e oficinas, cada dia possui um tema diferente para que possamos discutir as várias vertentes dessa grande problemática.
Os dias estão divididos em Educação e Meio Ambiente, Agroecologia e o Homem e o Meio.
A semana foi proposta e idealizada por estudantes da LiGEA (Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental - USP)
O evento é gratuito com emissão de certificado*. Recomenda-se a pré-inscrição no site (http://semageo2015.wix.com/semageo)
quinta-feira, 5 de março de 2015
Dia Internacional da MULHER - ARTE Sustentável
CONVITE
ARTE SUSTENTÁVEL- Molduras Reutilizadas
Estarei participando da Exposição coletiva “Olhar Feminino nas Artes". Com minhas Pinturas e fotos sobre o Sertão Brasileiro, de 08 de Março a 05 de Abril no Centro Cultural Mestre Assis( Embu das Artes- SP)
Abertura da Exposição no dia internacional da mulher 08/03 às 15 h com apresentações culturais, entrada franca.
Sustentabilidade é a palavra da vez e também está presente no olhar feminino do mundo das artes. Utilizando materiais inusitados, recicláveis e reutilizáveis para compor obras, chamamos de arte sustentável, que vem se transformando num modo de conscientização e educação ambiental.
Reutilizando um produto varias vezes, por si só não resolve os problemas relacionados com os resíduos, mas contribui na sua gestão, por aproveitar a matéria prima que seria acondicionada por exemplo em aterro ou queimada, diminuindo assim a necessidade de nova exploração dos recursos naturais necessários para a produção de bens e produtos.
Na foto abaixo, um exemplo da minha arte que reutiliza material: moldura reutilizada
Confira mais artes com molduras reutilizadas na minha página www.facebook.com/rosiaraujoarte
Informações http://embudasartes.sp.gov.br/noticia/ver/7468
ARTE SUSTENTÁVEL- Molduras Reutilizadas
Estarei participando da Exposição coletiva “Olhar Feminino nas Artes". Com minhas Pinturas e fotos sobre o Sertão Brasileiro, de 08 de Março a 05 de Abril no Centro Cultural Mestre Assis( Embu das Artes- SP)
Abertura da Exposição no dia internacional da mulher 08/03 às 15 h com apresentações culturais, entrada franca.
Sustentabilidade é a palavra da vez e também está presente no olhar feminino do mundo das artes. Utilizando materiais inusitados, recicláveis e reutilizáveis para compor obras, chamamos de arte sustentável, que vem se transformando num modo de conscientização e educação ambiental.
Reutilizando um produto varias vezes, por si só não resolve os problemas relacionados com os resíduos, mas contribui na sua gestão, por aproveitar a matéria prima que seria acondicionada por exemplo em aterro ou queimada, diminuindo assim a necessidade de nova exploração dos recursos naturais necessários para a produção de bens e produtos.
Na foto abaixo, um exemplo da minha arte que reutiliza material: moldura reutilizada
Confira mais artes com molduras reutilizadas na minha página www.facebook.com/rosiaraujoarte
Informações http://embudasartes.sp.gov.br/noticia/ver/7468
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